Nossa História
O Instituto Bateia é constituído por profissionais especialistas nas áreas de História, Geografia, Turismo, Produção Cultural, Música, Administração, Patrimônio Cultural, Artes Plásticas, Agronomia.
O Instituto Bateia foi formalmente fundado na cidade de Diamantina em julho de 2007. Entretanto, um grupo de pessoas já atuavam com a finalidade proposta em seu estatuto desde 2006 e já se auto-denominavam como Instituto Bateia.
O Instituto Bateia apresenta um acúmulo de experiências garantidas pela sua trajetória de atuação em movimentos sociais, constituídos prioritariamente por segmentos sócio culturais, vinculados à cultura popular rural e urbana, comunidades quilombolas, povos extrativistas e jovens em situação de vulnerabilidades.
Ao longo desse tempo o Instituto Bateia apoiou e ou realizou diretamente os seguintes projetos: I Encontro dos Tamborzeiros do Rosário do Vale do Jequitinhonha, através da participação de alguns dos seus integrantes como facilitadores das dinâmicas de grupo promovidas durante o encontro. Este encontro foi executado em Novembro de 2006 na cidade de Virgem da Lapa.
Também na realização do II Circuito Cultural, a Fevale no Vale, em 2006, o Instituto Bateia atuou coordenando atividades realizadas pelo evento.
Em 2007, se integrou ao Ponto de Cultura Nas trilhas da cidadania cultural, projeto este coordenado pela Fundação Educacional do Vale do Jequitinhonha-FEVALE. No ponto de cultura o Instituto Bateia assumiu juntamente com outros coletivos a realização de algumas atividades tais como a II Semana da Consciência Negra: o ponto da África em Diamantina, a I Conferência Livre da Juventude. Participou da co-produção da revista Almanaque Jirau, uma publicação sobre a cultura popular do Vale do Jequitinhonha e ainda o Projeto Cinema no Banquinho realizado pela FEVALE e outros parceiros e levava cinema uma vez por mês a 14 bairros de Diamantina.
O Bateia também fez a co-produção da tournée do cantor e compositor Saldanha Rolim em 20 cidades localizadas no Vale do Jequitinhonha e Mucuri.
o Instituto Bateia co-produziu com o Grupo Cultural Semente do Vale da cidade de Carbonita e outros parceiros o II Encontro de Tamborzeiros do Rosário do Vale do Jequitinhonha, realizado em Diamantina no ano de 2010. Ainda em 2010 juntamente com a Prefeitura Municipal de Diamantina a entidade atuou no processo de mobilização da comunidade de Quartél do Indaiá para a conquista de sua certificação como comunidade quilombola, título este conquistado em 2011.
Ainda em 2011 o Bateia participou de forma estratégica da realização do I e II Encontro de Comunidades Afrodescendentes do município de Diamantina, realizados respectivamente nos anos de 2011 no distrito de São João da Chapada e 2012 no distrito de Inhaí.
Selecionado em edital público pela FUNARTE, o Instituto Bateia executou no primeiro semestre de 2013, o projeto SANKOFA, dividido em 03 subprojetos voltados à valorização do patrimônio afrodescendente de Diamantina. O primeiro deles denominado “Cantares da Terra”, executou ações de musicalização e formação de um coral com jovens da comunidade tradicional de Quartél do Indaiá – Diamantina. Contribuiu para a revitalização de práticas culturais fora da dinâmica cultural da comunidade, tais como a dança denominada Lundu de pau . O segundo projeto denominado “Um olhar sobre a cultura africana em São João da Chapada” e o terceiro projeto realizado na Comunidade Quilombola Vargem do Inhaí, foi denominado de “A Arte ilustrada de Vargem do Inhaí”. Todos eles voltados para a valorização da cultura local.
Nos anos de 2013 a 2014 o Instituto Bateia, integrou o Grupo de Estudo dos Conflitos Territoriais das Comunidades Abrangidas pelo Parque Nacional das Sempre Vivas-PARNA, resultando em um relatório e a proposta de recategorização do Parque para Reserva Extrativista. Ainda em 2013 e 2014, o Instituto Bateia desenvolveu também um projeto em parceria com as organizações CESE e a HEKS-EPER, agência de cooperação alemã em apoio aos povos e comunidades extrativistas abrangidas pela implantação do Parque Nacional das Sempre Vivas.
Ainda em 2014 realizou o IV Encontro dos Tamborzeiros do Rosário do Vale do Jequitinhonha na cidade de Diamantina em parceria com a Secretaria de Estado da Cultura e Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri.
Em 2013 e 2015, o Instituto Bateia, produziu os 3º e 4º Encontros de Comunidades Afrodescendentes de Diamantina-MG, voltando sua temática prioritariamente para o acesso às políticas públicas e à organização política das comunidades quilombolas da micro região do Alto Jequitinhonha.
Em 2015 em comemoração ao 20 de Novembro, Dia Nacional da Consciência Negra o Instituto Bateia em parceria com o IPHAN realizou a Exposição dos Orixás de Tradição Kêto em Diamantina na Casa de Chica da Silva.
Em 2015 o Instituto Bateia foi parceiro da Universidade do Estado de Minas Gerais na realização em Diamantina da 4ª Semana UEMG com o tema “Diversidade e Afrodescendência”.